Dor Lombar

Informações sobre a dor lombar.

lombalgia lordótica

A lombalgia lordótica sintomática é geralmente uma consequência directa do crescimento rápido durante a adolescência, resultando num estiramento da fáscia tóraco-Iombar. Como com todas as lombalgias mecãnicas ou musculares durante a adolescência, a lombalgia lordótica deve ser considerada como diagnóstico apenas depois de terem sido excluídos outros problemas estruturais. A dor está geralmente relacionada com a acLividade, sem quaisquer sinais de mau prognóstico, tais como hipostesias, parestesias, dores nocturnas ou febre. No exame objectivo, pode existir hiperlordose (arqueamento para dentro da região lombar); os músculos da face posterior da coxa apresentam-se geralmente tensos. Se os sintomas sugerirem uma lesão ou fractura de esforço da pars, a avaliação deve seguir o protocolo da espondilólise.

Os doentes com lombalgia lordotica devem interromper a actividade durante um mínimo de 5 a 7 dias antes de regressarem gradualmente à actividade sob a orientação de um fisioterapeuta.  O tratamento incide num programa de estabilização e alongamento do tronco; o momento adequado para regressar à prática desportiva é determinado pela dor e pelo funcionamento específico do desporto - a capacidade do atleta para desempenhar actividades associadas ao seu desporto particular sem dor ou restrição dos movimentos (por exemplo, um jogador de futebol chuta a bola sem dor).

De um modo geral, os atletas com uma lombalgia simples sem evidência de uma lesão mais grave devem continuar a participar em todas as actividades consoante for tolerado, com pequenos períodos de repouso e com fisioterapia consoante as necessidades para as exacerbações ligeiras. Se a dor persistir apesar das medidas de controlo, investigue outras causas possíveis, incluindo os factores psicológicos.